01
O FILME
Bertha é parte da comunidade indígena Lenca em Honduras, Carolina vive em uma área de mineração no Brasil e Máxima mora nos arredores da segunda maior mina de ouro do mundo, no Peru. Embora vivam distantes umas das outras, essas três mulheres compartilham de um objetivo comum: lutar contra os conquistadores modernos que fazem de tudo para lucrar com os recursos naturais.
Enquanto governos e corporações disputam para obter matérias-primas da maneira mais barata possível, as três ativistas ambientais demonstram uma coragem sem limites. Colocam suas vidas em risco para proteger a natureza, até mesmo quando a repressão policial, o assédio corporativo e ameaças de morte fazem parte de sua vida diária.
A ILUSÃO DA ABUNDÂNCIA não é apenas um documentário sobre aqueles que pagam o alto preço do "desenvolvimento" e do "progresso”. É, acima de tudo, um filme sobre a luta pelo meio ambiente e a busca por justiça. Um apelo pelo fim impunidade das multinacionais onde quer que se escondam.
02
AS PESSOAS
Máxima é uma camponesa indígena peruana que disfrutava da tranquilidade de sua pequena casa ao lado de Yanacocha, a segunda maior mina de ouro do mundo. Máxima mora a 4.000 metros acima do nível do mar e no alto da montanha, quase sem eletricidade, vive das colheitas da família. Uma vez por semana vai ao vilarejo mais próximo – a três horas a pé – para vender os alimentos que não consume. Um dia, a Yanacocha decide expandir suas operações e o projeto Conga encontra a casa e as terras de Máxima no caminho.
Carolina vive no coração da histórica região mineradora de Minas Gerais, Brasil. Em 2019, após o rompimento da barragem de Brumadinho – que continha resíduos tóxicos provenientes da mineração – Carolina decide buscar justiça às 272 pessoas que morreram em questão de minutos no desastre. Ela é a personificação da jornalista/ativista que toma consciência do que está acontecendo em sua comunidade, da ganância corporativa, de um Estado que trabalha para as corporações e não para o povo.
Em 2015, a hondurenha Berta Cáceres ganhou o renomado Prêmio Goldman pela luta contra a implantação da barragem hidrelétrica de Agua Zarca. Poucos meses depois foi assassinada em sua própria casa. Sua filha Bertha tornou-se uma ambientalista nacional, determinada a descobrir o que realmente aconteceu com a mãe. A jovem defensora das terras não hesita em colocar sua própria vida em risco para enfrentar a elite corrupta de Honduras. Bertha está consciente de que a luta também deve ser travada, no campo jurídico, com as corporações na União Europeia.
03
A EQUIPE
ERIKA GONZALEZ RAMIREZ & MATTHIEU LIETAERT
diretores, produtores, roteiristas e produtores de impacto
MATTHIEU LIETAERT : Fotografia
ERIKA GONZALEZ RAMIREZ: Gravação de som
JAN DE COSTER: Edição
JESPER OSMUND : Anjo do filme
NORBERT PFLANZER : Composição musical
CHARO CLAVO: Edição de som / Design de som
SELIA ÇAKIR : Edição de som
ALINE GAVROY : Mixagem de som
DAVID FORERO MONTANA : Gradação de cores
DANIELA PINTO : Animação gráfica
PRODUTORES DO FILME
A produtora do filme é a Not So Crazy! Productions – Bélgica.
O filme foi realizado com o apoio financeiro de:
// Bélgica: Direção-Geral de Cooperação para o Desenvolvimento e Ajuda Humanitária (DGD), Oxfam Bélgica - Proteção Internacional -11.11.11 – Gabinete Europeu do Meio-Ambiente (rede) – CIDSE (rede) – EU LAT (rede)
// Países Baixos: Both Ends, IUCN Países Baixos (União Internacional para a Conservação da Natureza) - Vastenactie
// Luxemburgo: ASTM - Klima Bündnis Lëtzebuer
// Espanha: Intermón OXFAM
// França: CCFD Terre solidaire
// Alemanha: Misereor – Bröt für die Welt
// Áustria: DKA
// Noruega : CARE
// Dinamarca: Oxfam IBIS
// Suécia: WE EFFECT
// EUA: Fundação Swift
// Global : Coalização Internacional de Terras (ILC)
// Suíça : Heks Eper - ISHR - Fastenaktion /